Tuesday, May 20, 2008

Onda positiva no clássicohiphoptime, ainda no contexto da produção musical

O “Clássico hiphoptime” recebeu em estudio os produtores(e também rappers), G2, Prime Akhim, Gringo e Neurotoxina na edição de 18 de Maio, a propósito do mês dedicado aos produtores musicais influentes no circuito hiphop mundial e nacional. Era a vez, de outra, da extensa lista de produtoras existentes no nosso universo hiphop a participar. Há três edições transatas falou-se em Marley Marl, Pete Rock, Primo, RZA, Large Pro, Erick Sermon, NO ID, Eazy Mo Be, Dr Dre e J Dilla, tendo sido comentado em bastidores de BuCkWild, Beatminerz e outros, numa tentativa de refazer a imagem de produtores pioneiros da “fase de ouro” do Hiphop. Temos co-presentes que haverão certamente outros mais nomes neste interminável cenário “cyberurbanounderhiphop”, De seguida obtivemos o comentário de M’petula, Mak Da P e 7 Kruzes(seven) numa disposição semi-formal em que cada um interviu de acordo com o que está “viciado” na musica. Na edição de 18 de Maio fomos ao encontro de produtores influentes no circuito underground atual, influenciados pela famosa “golden era”. Illmind, Kevin Brown, Freddie Joachim, M phazes, Khrysis, 9th Wonder, Nicolay, The Are, Black Milk, S1, Oddisse e Marco Polo, muitos deles falam de Pete Rock, DJ premier e J Dilla e gêneros musicais inclinados para o jazz e soul, como influencia directa. Nesta edição, ouvimos, de acordo com o mesmo guião para M’Petula, MakDaP e 7 Kruzes, os comentarios de G2, Gringo, Prime e Neutoxina. Tambem exposeram os seus vicios na area da produção musical, fizeram fluir suas técnicas de composição de acordo com objectivos e preferencias pessoais e as ferramentas informáticas fácil ou dificilmente disponíveis no mercado.

Depois de uma breve auto-apresentação na hora da nossa passagem pelo tunel, fizeram definitivamente intervenção começando por falar dos produtores que mais apreciam e de como se envolveram com a produção musical. Já há reacções até aqui positivas sobre o modo tão sóbrio em que cada um falou das ferramentas que usa, dos problemas que tem enfrentado na relação rapper e produtor, tendo sido enumerado o da falta de compreenssão por parte de alguns rappers em relação a aquisição de produção instrumental. Deixaram ficar sugestões de como gostariam que fosse a exposição e venda de seu material e explicaram o que tem feito nesse sentido. Ajudaram o classicohiphoptime clarificar-se e a clarificar sobre o conceito “underground”, mais do que nunca um termo de estudo frequente e que não passa despercebido entre leigos, ignorantes e conhecedores da materia. Não faltou pedirmos aos convidados para que redefinam um modelo de luta contra falta de consciencia na cultura em geral. Há um registo em audio do depoimento de cada um e que provavelmente iremos apresentar de varios modos ao longo das próximas edições do “classicohiphoptime”.
O tempo, esse como sempre coloca os ponteiros e os numeros na hora certa e não espera por ninguem. Isso para dizer que faltou tempo sim, mas infelizmente o nosso tempo deve ser dividido com musica tambem. Com uma gestão futuristica cremos que a gerencia do tempo vai melhorar. Estes fóruns e cruzamentos de pensamento não vão faltar aqui pois o “classicohiphoptime” pretende ser um escape aberto e filtrado, sobre nossas posições em relação a musica. O que certamente você tambem espera aqui.