Friday, September 28, 2007

" 'TAMOS PREOUCUPADOS"



De facto a idéia não era desencadeiar um “Beef” ao iniciarmos o debate sobre o estágio do Hip hop e do aparente “beef”entre o Hip hop e o “Pandza” ou “Dzukuta”. Se quizermos prestar primeiro, atenção devida a musica “Dzuku pandza” da dupla Duas Caras e Cem Paus(G pro fam) e analisarmos sem precipitações, iremos notar que os rappers contestam as radios que tem sido repetitivas na promoção da musica em Moçambique, ao mesmo tempo que manifestam um desagrado em relação a músicos que tem estado a produzir trabalhos parecidos ou seja, sempre com o mesmo tipo de batidas. A nosso ver fala-se sobre a falta de criatividade que se faz sentir na maior parte dos musicos e...sem nada contra nenhum musico ou certo género musical. Mas o facto é que a tal musica repetitiva e mais divulgada é o “Pandza”. Ora vejamos!
O que ésta musica da dupla G pro veio fazer foi acender o fio de pólvora que vai dar na explosão(possivelmente) incontornável de uma bomba. Porque de facto nos parece não ter sido percebida a idéia central de Duas caras e Cem Paus sem bem que eles não foram tão coerentes assim, mas quem sou eu para julgar. Ésta sim, veio criar uma certa agitação.

Entusiastas ou profissionais em qualquer elemento do Hip hop devem pelo menos de bom coração aceitar que não tem autoridade para julgar ninguem de baixo do céu onde se encontram mas em todo caso apreciemos juntos o processo de alguns musicos e artistas do Hip hop cá em casa:

Em tempos o rapper, produtor e cantor N-Star, mostrava-se agastado pelo facto de muitos rappers em seu redor não aceitarem o facto de que ele não era um pessoa de um estilo musical e esse facto veio a piorar quando ele juntamente com Duas Caras e Jay Pee decidiram formar o grupo Xtaka Zero um grupo Hip hop que trouxe elementos Dzukuta, e ainda o estilo artistico-oral tradicional inspirado em Alberto Machavele no tema “Timaka ta Chapa”, lembro-lhes ainda que neste mesmo album está incluido o tema “underground” onde os três MC’s definem o Underground como ser uma pessoa simples, isto é: “que anda a pé, bebe nas barracas sem preconceitos, apanha um chapa e não tem vergonha se paga só três meticais, em fim, uma série de atitudes que caracterizam pessoas sem nenhum tipo de preconceitos. “Timaka ta Chapa” de Xtaka recebeu um prémio imprensa na edição Top Ngoma de 2005. Um feito que Jay Pee considerou ser um ganho para o Hip hop Moçambicano. Ao mesmo pode colocar a hipótese de que para N Star pouco importa da imagem que as pessoas querem dele porque ele acima do Hip hop ele considera-se musico. Até porque ele é produtor.

Denny OG foi o rapper que apôs o lançamento de 2 albuns a solo nomeadamente “Até que a morte nos separe”(acreditamos ter se referido a separação com o hip hop) e “Tchim Tchim”, neste segundo album “Denny” apresentou uma pequena percentagem de musica pop neste caso concreto “Pandza” e iniciava assim o gênero que mais tarde veio a consolidar-se no disco “Nova Familia” com Ziqo pela “Bang entretenimento”, lembrem-se que muito antes do lançamento do ultimo album de “Denny OG” este foi usado pela “Mcel”como o exemplo de um rapper de Sucesso para aliciar jovens entusiasmados a participarem num concurso de freestyle organizado no “Verão amarelo” edição 2006.

Entre os varios rappers que muitas vezes disseram ter um compromisso eterno com o Hip hop veio também “Mega Junior” antigo membro do “Squad Danger” e mais tarde do grupo “Exemplo” iniciar-se no vulgo “Pandza”. Não podemos deixar de lado os “Mad Level” que durante muito tempo foram obrigados a fazer passada para segurar a oportunidade discográfica e mais tarde voltaram ao Hip hop.


É importante acima de tudo sublinhar que estes rappers lançaram albuns com uma presença forte do Hip hop numa e noutra faixa. A Imagem dos rappers que acabamos de citar tem estado a vender razoavelmente bem pelo facto de terem abrangido uma maior audiência a nivel de todo o país, em poucas palavras diriamos que passam facilmente pelos canais mais mediáticos de divulgação. Entretanto apareceram outros mais rappers que aparentemente vestiam a camisola do rap, mas que seguiram depois outro rumo, os casos de Raio X do grupo Aranha Céus e outros tantos.

Antes de avançarmos seria bom termos em conta que a nossa (dispersa) comunidade musical é um conjunto de grupos isolados com filosofias diferentes sobre o Hip hop. Sendo assim é importante nos situarmos quanto as posições existentes. Temos visto Rappers que se consideram originais em termos de essência Hip hop. Nesse grupo há os que não apreciam por nada outros gêneros musicais e alegam se manterem firmes a cultura e denominam-se “underground rappers”, tão radicais que com ou sem violência na mensagem tanto faz, rap é para atacar, a musicalidade meio agressiva também caracteriza o underground.
Mas também há o grupo de rappers que são pela mensagem coerente sem linguagem explicita onde o central é o positivismo e o humanismo, ser rapper de verdade é manter se real e o culto da imagem com limites. Serve se de referencia para as novas gerações atravês de uma mensagem educativa. Ser culto na lirica é importante. Este grupo considera isso o Underground, independentemente da forma musical o underground é uma forma de ser. Aqui podem se evidenciar nomes como F&G, Izlo, L Nato, Xitiku ni Mbaula, Iveth, Simba, All G e Fef, Embora hajam contradições entre a as facções em relação a dinheiro e fama, a maioria concorda que esses não são os grandes prémios mas é uma necessidade.
Por outro lado estão os rappers de ostentação, com atitudes próprias de “Gabarolisses”, onde a marca da roupa, do carro as jóias sejam elas falsas ou originais e o festejo do sucesso e da boa vida são presença constante, estes consideram-se automaticamente os melhores, aqui podemos encontrar os DRP, a Dama do Bling, MC Roger, 360º e muitos outros O simbolo do cifrão aparece quase sempre a baloiçar pendurado ao pescoço, embora os DRP se mantenham numa posição ainda que indefinida.

Outros simplesmente são rappers intermédios no seu perfil, o alvo a atingir não importa o que importa sim é que todos”Curtam sua Musica”, sem duvida que tem amor pelo rap, a sua poésia enquadra-se um pouco no “battle freestyle” do tipo entretenimento, outras vezes em temas sociais que ponham a gente a refletir, o publico pode os chamar com queira “Underground” ou não, mas o trabalho na imagem é muito importante e muitas vezes são chamados rappers comerciais mas eles acham que o segredo é fazer com arte porque arte também vende. Aqui podemos encontrar nomes como Trio Fam, EleX, First Class, Arma Du, 3 H, Cold Man, Flash, Pitchô estes tem sido intermeédios pois colocam-se aparentemente entre o “Under” e o “Main stream” dum lado como disse temas refletimos mas também proporcionam beats festivos e de relações amorosas.

Perante esta situação acreditamos haver todo tipo de reacções afinal de contas vivemos em relação com outros. Minha visão pessoal certamente será igual ou até diferente de muitos sobre o mesmo assunto. Mas logo logo direi que é muitíssimo importante que reflitámos o nosso agrado perante tudo o que é maravilhoso para nós e que sejámos compreensívos respeitosos perante o que não concordamos, uma espécie de “discórdia diplomática”


Ao lançarmos nossa primeira questão na tarde de Domingo de 2 de Setembro no Estudio auditório da Rádio Moçambique, queriamos colher opiniões sintetizadas sobre os murmúrios que andam a volta dos comportamentos musicais de muitos dos nosso Rappers. Murmúrios esses que tem raíz na musica “Dzuku pandza” da G pro, como dissemos no inicio uma musica que nos parece ter sido parcialmente percebida.

O que veio a superficie, uma vez mais foram as ingénuas atitudes e a falta de maturidade e o excesso de radicalismos que anulam o respeito pela diversidade e a capacidade do Jovem de se relacionar inteligentemente com outras correntes musicais. Em poucas palavras diriamos que constatamos que o hip hop continua a não respeitar e consequentemente a não ser respeitado. Não há razões para se querer ser artista ou musico quando não se tem um coração livre, quando nao se tem uma alma aberta para novas coisas. Quando não se está aberto para o diálogo. O Hip hop só tem autoridade quando o que se diz é autentico, quando a mensagem é universal. Quando comquista espaço com trabalho e humildade.


Hip hop não tem autoridade como nossa cultura(só se aceitarmos que passou a fazer parte da nossa cultura), não tem autoridade para se colocar acima de outros generos culturais ou musicais porque nem se quer aqui começou, pelo menos na forma como o fazemos porque de ponto de vista antropológico e cultural podemos até identificar formas culturais relacionadas ou parecidas com a cultura de repar. Imaginem qual o comportamento da carreira musical de um artista Hip hop que nao tem em conta ou nao sabe nada disto que acabamos de falar? Andará concerteza a bater com a cabeça como quem não vê caminho a ser extremista ou a mudar automaticamente de identidade sem no entanto ter consciencia do que pretende exactamente. Só sei que o Hip hop acabou sendo cultura dos oprimidos e qualquer parte do Mundo, Contudo é musica que os Africanos inventaram na diáspora.

Num país de Marrabenta, Muthimba, Xigubo, Nhambarro, Magika, Tufo, Sungura, Fena falando de ritmos urbanos e tradicionais, ainda no mesmo país Rap, passada, Kuduro, Ragga, House, Kwaito etc, falando de generos conteporâneos. O Pandza, ou Dzukuta se assim quisermos falando dos generos recentemente criados e em voga atualmenete sem colocar de lado o jazz, Funk, r&B e Soul que tem uma espaço restrito mas são generos todos existentes neste país e cada um com espaço definido. E já agora será que a cultura Hip hop tem espaço definido. Qual é o perfil de um rapper ou de um agente do Hip hop qual o seu lugar, qual o seu objectivo, onde quer chegar, qual é o seu raio de acção .

Pena é que ninguem é perfeito, porque se não teriamos todos que ser musicos aspirantes, profissionais, doutorados em ciências musicais, ou musicologos por excelencia, multi instrumentistas, ou mega informático, produtor musical, executivo produtor, agente musical ou discográfico, jornalista, critico, relações publicas.

O que sim acontece é que formamos grupos isolados de atuaçao com a capa de Revolucionários mas no fim queremos todos “Power” & “Money”, o que não é problema se esse poder for para fazer transformações para o desenvolvimento humano e cultural, e o dinheiro como mecanismo necessários para as nossas actividades. Mas agora fica dificil discernir o “fake” do “real” porque “pensar sentir e agir na mesma direcção” está muito dificil. E Já que estamos na era da “Filosofia” qualquer um diz o que quer e quando é questionado ou contra atacado fala-se muito de pontos de vista, mas não se podem estar a construir “pontos de vista” que defendam uma forma de agir violenta. Mas também estamos preocupados porque não é facil reunir material teórico para organizar e analisar os varios fenómenos inerentes a musica como a História como Mundo, como País, como cidade, como bairro e como familia lá em casa.

Na verdade somos todos consequência de processos em todos esses ambitos que citamos. Já que somos poucos com tendencia a discutir ou debater assuntos quentes, queimamos sim porque estamos sempre a dizer disparates. Seja qual for a conclusão a que leitor ou ouvinte chegou o que é para nós importante esclarecer em linhas gerais é que:


1-Ninguem tem o dominio total da area em que está envolvido por isso: haverão sempre gafes a cometer, mas contudo cada um poderá revelar mudanças e crescimento naquilo que faz sendo também impossivel tolerar algumas contradições , mas antes de condená-las saber se o são por falta de consciencia ou por falta de permanência no perfil em sí ostentado.

2-Qualquer pessoa é livre fazer o género que quiser porque musicos há muitos que tem afinidades com outros estilos musicais, aliás um grande musico é aquele que está pronto para se envolver com outros generos musicais. Por isso: haverão rappers que amanhã se sentirão mais confortáveis numa marrabenta ou produzindo um soul ou Afro jazz, mas isto acontece por duas vias a primeira é ou se começa a gostar e a interessar por outros ritmos passo a passo ou se muda da noite para o dia a procura de uma certa “estabilidade” ou “segurança” no mercado discográfico.

3-Quando se está a debater assuntos que mexem com sensibilidades porque se fala de musica, costumes e cultura no geral, há que ponderar o discurso e atitudes principalmente aquelas que podem gerar violência, porque de facto a maioria pode concordar com a nossa opinião mas a nossa opinião pode gerar um total anarquia e isso só tira espaço ao que defendemos.

4-Cada um teve ter a noção de qual o limite das acções que desenvolve para que não se iluda quanto ao alvo a atingir, porque são muitos que questionam a legitimidade do que os outros fazem musicalmente quando na verdade podem não se dar conta de que o “Hardcore Hip hop” ou Underground tem apenas como alvo adolescentes e Jovens na sua maior parte pessoas do sexo masculino e outros generos musicais atingem adolescentes, jovens adultos e velhos e talvez homens e mulheres na mesma percentagem.

5- Verificar se nas nossas dissertações, opiniões, discursos e pensamentos sobre diferenças musicais ou fuga de cérebros Hip hop para outros estilos não criticam de forma desenfreada a Sociedade ou Sistema porque são coisas diferentes.

Outro aspecto em relação a posição que assumimos como artistas é a não clarificação dos perfís. Para que não hajam choques entre rappers ou entre rappers e fãs eu próprio escriba deste texto deixo claro desde já que sou rapper, musico amador(curioso) que deseja aprender cada vez mais e as minhas inclinações também estão para o NU Soul, o Nu Jazz, Reagge e afro jazz e espero que ninguem se chateie, tou realmente preocupado porque sou defensor “ferrenho” do nosso querido Hip hop mas de outros generos que citei também gostaria que todos os outros o fossem também( sem obrigar a ninguem claro!). Se ouvissemos mais musica e outros generos musicais não só a procura de samples cresciamos mais como Rappers e musicos.. quer dizer Rappers? Ou musicos? Seja o que for e o que for é.

Entretanto devo dizer que gosto de fazer fusão tanto mais que nas minhas poucas atuações ao vivo de preferencia com banda, não dispenso “Cuts” e “Scratches” ao Vivo. Gosto de produzir embora não o faça com frequencia mas experimento Guitarra e teclado. Sou apresentador e produtor do programa Classico Hip hop time da Radio Cidade, o mesmo para um programa chamado Sabor Azul dedicado ao Nu Soul, Jazz Dub Jungle etc etc. Espero que não fique pior do que já estou, já que somos acusados de “segregação musical”,onde ouvimos termos novos para o nosso vocabulário. Até porque aceitamos haver segregação mas por favor não há nenhuma intenão em discriminar ninguem. O problema, mesmo mesmo mesmo de verdade numa linguagem de conversa de murro da zona: É que o Clásico Hip hop Time tem principios, os produtores do programa tem princípios, a radiodifusã tem principios e a radio em questão tem os seus principios. Portanto não validarei principios de toda a gente, antes que esses stejam em sintonia com todos os principios e com o principio de comunicar seja o que for com arte e respeito, este o principio numero 1 do nosso programa.

Hoje o Hip hop está dividido entre um Movimento cultural de activismo social e politico e como um movimeto cultural musical, portanto, seria bom que nos enquadrássemos desde já para que não hajam conflitos de ordem conceitual. Outro aspecto preocupante uma vez mais é o de apontarmos dedos aos outros sem olharmos para nós próprios, deixemos que os outros façam o que acham melhor para eles. Ninguem é melhor que ninguem, aliás o “Underground” defende igualdade não é? Mais para dizer já não há, o que resta é o calor humano num abraço a todos os Rappers e Musicos em geral. “NÃO QUEREMOS BEEF’S”

NB: Na hora do fecho desta matéria exactamente quando eu carregava-a para o Blog, já tinha a informação da retaliação a musica “Dzuku pandza” por parte de N-Star e Denny OG, o que me deixou frustrado, mas seja bem vinda frustração que ela só ensina e me coloca em caminho “São”, digo por experiência. Não tenho “beefs” com ninguem, talvez alguem comigo, mas meu unico “beef” é com varios rappers, o que me deixa orgulhoso porque é uma causa justa, faço parte de um grupo de profissionais rígidos na selecção musical e já sei que essa posição tem sempre problemas com musicos tão normal como comer com “garfa” A história do nosso rap é dinâmica como outra qualquer mas não sei se tenho paciencia para escrever mais sobre o desenrolar dos ultimos acontecimentos, mas entretanto fica o meu apelo uma vez mais. “NÃO QUEREMOS BEEF’s”



Hélder Leonel Malele

Tuesday, September 25, 2007

No "Lab" com "Denny Mos"


Um Scan sobre o rap de Xai-Xai



Na edição de 23 de Setembro tivemos em estudio o jovem “Denny Mos” que é um rapper e fazedor de beats Hip hop para interessados. O nosso encontro com “Denny Mos” deu-se atravês de “FreeYamind” que sugeriu ser interessante que acolhesemos esse rapper pelo facto de vir de longe e ter se ligado ao Hip hop atravês dos programas Ritmo Vivo e Hip hop Time por sinal outrora apresentados por Zito Doggystyle. “Denny Mos” que tem como nome de B.I. Tomás Dinis falou-nos do Movimento Hip hop de Xai Xai como sendo bastante unido, muito porque a cidade é pequena . A tendência é que todos os rappers trabalhem juntos e se conheçam.

Falando de Shows, a cidade de Xai Xai tem dois organizadores de espectaculos, dos poucos espectaculos relacionados com rap e as coisas sobre rap oscílam sobre estes dois Jovens que funcionam, como disse “Mos, uma espécie de “Labels”. Mas resíde nos rapper desta cidade, a força para alcançar outros patamares por isso mesmo “Denny Mos” é o exemplo de alguem que debaixo de dificuldades conseguiu entrar em contacto com o “Clássico Hip hop Time” para expôr os seus “Beats”.

O sinal da radio Cidade chega com muita dificuldade e com toda a razão porque a antena prevê atuar num raio que abrange apenas a cidade do Maputo e arredores. “Denny Mos” é homem de sorte porque ele resíde num local onde consegue ouvir a Radio Cidade mas mesmo assim de vez em quando, porque quando o tempo é mau não o nosso sinal foge. Como o habitual no espaço “Num Lero com.. .”, “Denny Mos” falou das suas influencias e surpreendeu-nos pela positiva ao dizer que em termos vocais era fã de “Sean Price” e “Supastition”, o que logo a priori indica que está bem informado sobre o “Circuito Underground”. Já em termos de produção falou-nos de Pete Rock e Marco Polo uma perfeita combinação(a nosso ver) pelo facto de um ser quase “Old School” e outro ser uma revelação. A sentir pelos “beats” que ouvimos no “Clássico Hip hop time” significa que dentro em breve o Rap de Xai xai poderá estar muito melhor de saúde. Ao procuramos mais informações sobre o impacto do nosso programa naquela “urbe” Deny Mos diz que já fez parte de um programa chamado “Hip hop Time”, que é apresentado num canal de Radio Comunitáriasem no entanto ele próprio saber se este nome foi inspirado no Clássico Hip hop time. É uma surpresa agradável se de facto se tiverem inspirado no “Show das tardes de Domingo”. Mais novidades ainda estão por vir por parte de “Denny Mos”. Quanto a nós, é um enorme prazer ir ao encontro do distante que procura se conectar.

Monday, September 24, 2007

20/20 de "Dilated Peoples" em Revista


Na edição de 23 de Setembro de 2007 houve espaço para mais uma revista a albuns, e desta vez revisitamos o Disco “20/20” de Dilated Peoples, um grupo que está concerteza na “Guest list” dos apreciadores dos melhores grupos do “Hip hop Underground” com espaço definido no mercado mundial. E como tal, já tem automaticamente espaço reservado neste site.


“Dilated Peoples” depois de registarem uma rápida ascensão do “Underground ao Mainstream” através do som “this is the way” numa colaboração com Kanye sem no entanto mudarem de perfil aparecem em 2006 com mais um trabalho discográfico 20?20 é o nome do album. “Back again” é a primeira musica do album e ao mesmo tempo o single que foi apresentado pelo grupo antes do lançamento do LP.
The Alchemist é o responsável pelo Beat onde “Evidence” e “Rakka” fazem uma espécie de freestyle. “Green Threes” é o titulo da pequena introdução ao abrirmos o disco e segue depois “Back Again”. O album vai subindo de tonica pelo menos em termos de beat na musica “You can’t Hide U can’t Run” onde o rapper “Evidence” mostra-se também produtor musical. O tempo da musica é como o da anterior, aliás os Dilated Peoples nunca gostaram de fazer musicas rapidas, a sua metrica na performance obedece a um tempo específico Abaixo de 95 Evidence optou por um tipo de Beat com um sample de uma voz Soul creio eu ser “Randy Crawford” no tema “U send” de Charles Mc Loud, embora os creditos estejam ausentes pensamos ser DJ babu que faz os cUts e scratches neste beat que poderia ser mais rico se Evidence quisesse. Chega a vez de um autentico “hardcore” mas bem misturado em termos de composição de samples por DJ Babu que aparece como produtor e já que se trata de um DJ a produzir não deixou alheia a parte dos Cuts e Scratches que aqui se fazem sentir, com Rakka e Evidence uma vez mais nos seus aparentes Battles Freestyles. “Alarm clock music” é nome da musica.
Até aqui o album mostra ser próprio para rapper radicais abanarem as cabeças. Apesar deste grupo ser da “West Coast” a sua musica não apresenta essas caracteristicas mas a musica “Olde english” começa inicia como o tipo de bombo e caixa da West Coast, só que mais tarde o restantes registos melódicos devolvem-lhe o flow da East Coast numa produção que esteve a cargo de “Joey Chavez” a mensagem é de recados para alguns tratos das grandes editoras. Uma vez mais Evidence em dupla acção, produzir e repar num som onde nos convencemos cada vez mais que Evidence é aceitavel em termos de produção mas vez mais está evidence apresenta de outro sample soul. Performance de “Soul Children” o resto é uma base sólida Hip hop com pratos a coçarem com categoria, Evidence e Rakka dão espaço a Talib Kweli que alinha com um verso no mesmo sentido e eles dizem o quão a sua personalidade é tão legitima em relação ao Rap.
Nos dois temas a seguir nomeadamente “another sound mission” e “Rapid transit” produzidos por Joey Chaves e Evidence respectivamnete, sentimos uma descida de nivel tanto na produção com na mensagem. Prossegue uma certa monotonia pela repetição do tipo de Beats e a continuação do tipo de rima competitivo, não há presença de “story telling” ou algo consciente e interventivo como já o fizeram no “olde english”.




Exactamente o que estava ausente volta com a produção de babu no tema “The Eyes have it”. Musica simples e sem comlexidades de composição mais um pouco mais animada que as duas anteriores.
Afinal Evidence quer seguir com mais intensidade a carreia de Produtor, cá para nós terá que diversificar um pouco mais o seu estilo de musica apesar de que já mostrou ter caracteristicas próprias no som “Satellite Radio”. Mas são batidas perfeitas para que DJ’s possam Fazer “Beat Junkies” alías é uma das técnicas principais de DJ Babu embora não seja mas num tipo de batida “Crunck Music” vem o som Firepower(The Tables have to turn) a musica é produzida por Evidence Porse e Babu desta vez com a presença de Capleton que deixa uma performance “patwa” o crioulo inglês Jamaicano a fazer um belo constraste entre o rap e o ragga. Na décima segunda faixa ouve tempo para que Dj Babu podesse mostrar o seu espectaculo a titulo de DJ, um mix para que nossos DJs arquivem nos seus mixes. “Alquemist” fecha o disco com o tema que dá titulo ao album e sem truques de fechos estrategicamente comerciais vai um autentico “hardcore” uma vez mais para que os Fiéis do hip hop abanem as cabeças desta vez numa letra com caracteristicas e “freestyle” mas com varios conselhos e alertas a sociedade Californiana. Este é um trabalho lançado em 2006 mas certamente permanece como intemporal para os Rappers e coleccionadores.

Por Hélder Malele