Thursday, May 29, 2008

Ainda na sequencia do intercâmbio entre produtores, veja-se fotos

Prime akim tratou de captar as imagens desde o primeiro minuto, G2 aí não é para se sentar...
Hélder não está de luto, o luto em sí já é um estilo característico
-Here we go straight to the studio!
Produtor, tecnico, apresentador, sonorizador, etc etc...
Ladies & Gentles Mr Neuro do Paiol Sonoro
Nota: A história fotografica de Prime Akim não termina aqui...to be continued

Tuesday, May 20, 2008

Onda positiva no clássicohiphoptime, ainda no contexto da produção musical

O “Clássico hiphoptime” recebeu em estudio os produtores(e também rappers), G2, Prime Akhim, Gringo e Neurotoxina na edição de 18 de Maio, a propósito do mês dedicado aos produtores musicais influentes no circuito hiphop mundial e nacional. Era a vez, de outra, da extensa lista de produtoras existentes no nosso universo hiphop a participar. Há três edições transatas falou-se em Marley Marl, Pete Rock, Primo, RZA, Large Pro, Erick Sermon, NO ID, Eazy Mo Be, Dr Dre e J Dilla, tendo sido comentado em bastidores de BuCkWild, Beatminerz e outros, numa tentativa de refazer a imagem de produtores pioneiros da “fase de ouro” do Hiphop. Temos co-presentes que haverão certamente outros mais nomes neste interminável cenário “cyberurbanounderhiphop”, De seguida obtivemos o comentário de M’petula, Mak Da P e 7 Kruzes(seven) numa disposição semi-formal em que cada um interviu de acordo com o que está “viciado” na musica. Na edição de 18 de Maio fomos ao encontro de produtores influentes no circuito underground atual, influenciados pela famosa “golden era”. Illmind, Kevin Brown, Freddie Joachim, M phazes, Khrysis, 9th Wonder, Nicolay, The Are, Black Milk, S1, Oddisse e Marco Polo, muitos deles falam de Pete Rock, DJ premier e J Dilla e gêneros musicais inclinados para o jazz e soul, como influencia directa. Nesta edição, ouvimos, de acordo com o mesmo guião para M’Petula, MakDaP e 7 Kruzes, os comentarios de G2, Gringo, Prime e Neutoxina. Tambem exposeram os seus vicios na area da produção musical, fizeram fluir suas técnicas de composição de acordo com objectivos e preferencias pessoais e as ferramentas informáticas fácil ou dificilmente disponíveis no mercado.

Depois de uma breve auto-apresentação na hora da nossa passagem pelo tunel, fizeram definitivamente intervenção começando por falar dos produtores que mais apreciam e de como se envolveram com a produção musical. Já há reacções até aqui positivas sobre o modo tão sóbrio em que cada um falou das ferramentas que usa, dos problemas que tem enfrentado na relação rapper e produtor, tendo sido enumerado o da falta de compreenssão por parte de alguns rappers em relação a aquisição de produção instrumental. Deixaram ficar sugestões de como gostariam que fosse a exposição e venda de seu material e explicaram o que tem feito nesse sentido. Ajudaram o classicohiphoptime clarificar-se e a clarificar sobre o conceito “underground”, mais do que nunca um termo de estudo frequente e que não passa despercebido entre leigos, ignorantes e conhecedores da materia. Não faltou pedirmos aos convidados para que redefinam um modelo de luta contra falta de consciencia na cultura em geral. Há um registo em audio do depoimento de cada um e que provavelmente iremos apresentar de varios modos ao longo das próximas edições do “classicohiphoptime”.
O tempo, esse como sempre coloca os ponteiros e os numeros na hora certa e não espera por ninguem. Isso para dizer que faltou tempo sim, mas infelizmente o nosso tempo deve ser dividido com musica tambem. Com uma gestão futuristica cremos que a gerencia do tempo vai melhorar. Estes fóruns e cruzamentos de pensamento não vão faltar aqui pois o “classicohiphoptime” pretende ser um escape aberto e filtrado, sobre nossas posições em relação a musica. O que certamente você tambem espera aqui.

Monday, May 19, 2008

A amizade falou alto


O classicohiphoptime tem sido muito “camaleão” no intercâmbio entre Moçambique e Angola no que concerne a cultura hiphop. Dino Cross é um reporter e redator Angolano colaborador no site Hipflickz.com, onde se pode encontrar bastante “info” sobre o material rap de Angola, mas ultimamente Dino tem se dedicado ao seu “blog”, o dinocross.blogspot, onde se materializa neste momento o intercâmbio entre o rap de Angola e Moçambique. Dino já esteve em Maputo duas vezes nas quais manteve contactos frequentes com alguns rappers e produtores locais no sentido de conhecer a espinha dorsal do rap local, ainda não está lá, mas concerteza lá chegara com o apoio de todos nós. A propósito, os Rappers SSP reúnem-se para Show em breve, algo que já está a agitar os fãs. Os quatro preparam um concerto de acordo com Dinocross. Embora este grupo tenha um perfil pro comercial eles são sem duvida um exemplo de permanência e pioneirismo no rap de Angola sendo que nomes como Big Nelo figuram na lista dos pioneiros angolanos entre os quais Kool Klever um MC bastante respeitado em Luanda. Extraimos do dinocross.blogspot a noticai que da conta da reunião( para show) de SSP. Confira a seguir:


Desta vez o show sai, Paul G e Kuddy juntam-se a Big Nelo e Jeff Brown, a pedido dos fãs para a realização de dois exclusivos espectaculos dos SSP nos dias 29 de 30 de Maio no Cine Atlantico em Luanda, a partir das 20horas.Depois da experiência positiva que foi o último espectaculo do grupo em Luanda, em que o público foi surpriendido com a presença em palco do Kuddy, desta vez os fãs poderão recordar as coreográfias, os sucessos e as brincadeiras que caracterizaram a carreira dos SSP.Segundo Big Nelo, será posto a venda 6 mil bilhetes, ao preço de 2 mil e quinhentos kwanzas para cada show, o que da direito a um disco "the best of SSP" a ser lançado e comercializado no dia 24 de Maio. acrescentou ainda que de um tempo a esta parte que têm recebido inúmeros pedidos de fãs para que gravem um disco com os melhores temas do grupo ou que realizem alguns espectáculos, dai a satisfação da vontade dos fãs, apesar de que o grupo continuará depois o seu caminho com o Big Nelo e Jeff Brown".Recordar que os SSP foi formado no princípio da década de 1990, e foi inicialmente constituído por quatro pessoas: Jeff Brown, Big Nelo, Kuddy e Paul G e passam oito anos desde que o grupo sofreu o desmembramento de Paul G e Kuddy, reduzindo o grupo a dois elementos, é importante realçar que os SSP foram os grandes pioneiros do Hip Hop angolano e com 18 anos de carreira,carregam uma significante parte da trajectoria historica do hip hop em Angola.Desde o seu surgimento, conquistou os prémios de melhor álbum e grupo de Hip-Hop em 1997 (99% de Amor) e melhor disco e grupo de Hip-Hop/Rap em Angola e Moçambique em 1998 e 1999 (Odisseia).Com o mesmo disco ganhou o prémio Vidisco, em 1999, e com o álbum Alfa conquistou os de melhor disco e grupo Hip-Hop/Rap-2000 e melhor marketing-2000.Em 2002 foi considerado o melhor grupo da música moderna - prémio Moda Luanda-2002. Ainda naquele ano fez parte do projecto Puro Style, em conjunto com o grupo O2, com o qual gravaram o disco "Life".Parabéns a esta amizade que se reflete em bastante cumplicidade e que levará aos palcos a representação de uma época que marcou a juventude de muitos angolanos e Moçambicanos, fazemos votos que continuem a permitir que a amizade fale mais alto, pós SSP é uma marca desta geração que nem o tempo apaga.

Monday, May 12, 2008

Num lero com...M'petula, Seven e MaKDaP

Na edição de 4 de Maio do “hiphoptime”, começou o destaque a alguns dos produtores mais influentes desde inicios da chamada “golden era” do rap. Rodamos temas de 10 produtores: Large Professor, Pete Rock, Marley Marl, DJ Premier, Dr Dre, Eazy Moe B, No ID, J Dilla, Erick Sermon e RZA, tudo isto na passagem pelo “túnel”, a rubríca que dá lugar ao mais refinado das novidades do rap norte americano e circuitos derivados dele em todo o mundo.

Na edição de 11 de Maio rodamos musicas produzidas por apenas 4 dos 10 produtores escolhidos para destaque na edição de 4 de Maio. Neste caso foram: Marley Marl, Pete Rock, DJ Premier e J Dilla, numa edição em que pedimos o comentário de Mpettula, produtor e rapper do grupo 1788, MakDaP, produtor do grupo Muhyve Records e proprietário do makdap.blogspot.com, e rapper e produtor 7 Kruzes, tambem simplesmente chamado Seven. Mpettula, Seven e Mak foram chamados a denunciar alguns entraves no relacionamento entre produtor e rapper, e explicaram como tem estado a disponibilizar os seus trabalhos, e uma das necessidades muito visível, é a de muitos produtores estabelecrem um contacto profissional por causa do aumento da solicitação de seus trabalhos. Mpettula, diverge de 7 Kruzes e este por sua vez é diferente de MakDaP, no tipo e composição. Seven tem uma linha caracteristica que segue o tipo de composição de DJ Premier, até porque ele confessou, não só nesta edição de ser fà incondicional de DJ Primo, já M’pettula opta por influencias de Marley Marl e Pete Rock na linha de Lords of the Undergroun, Fu Shnickens ou até mesmo do “Jump around de House of pain. As produções musicis de MakdaP são totalmente singulares, apesar de algumas vezes usar samples já conhecidos a nivel mundial, ele faz a sua maneira e não deixa de lhe dar aquele toque bastante seco das caixas e bombos que usa. Estes não foram chamados ao nosso programa por serem “melhores” naquilo que fazem, mas simplesmente por serem “bons” no seu trabalho. Vemos no produtor um grande trabalhador e por isso neste mês do trabalhadores homenageamos os mesmos.

Na próxima edição, isto é a 18 de Maio, vamos dar continuidade ao destaque especial a novos produtores, influenciados pelos nomes anteriormente citados. No segundo tempo do classicohhtime não houve uma rigidez na compilação musical, pelo facto de explorarmos mais o espaço “Num Lero com...” MAK, Seven e M’Pettula. De seguida vai o “playlist” da edição de 11 de Maio

Playlist Classicohiphoptime, 11 de Maio de 2008
Das 14h às 15h
1-Marley Marl-“Who’s sicker?” feat The Hemmingways
2-Lords of the Underground-“What Y’all wanna know”
3-Marley Marl e KRS One-“Hiphop lives”
4-Pete Rock e CL Smooth- “Carmel city”
5-Deda- “Bla no”
6-Ghost face Killa “Be Eazy” feat Trife
7-Dilated Peoples- “ clockwork”
8-Craig David 7 days (DJ premier Remix)
9-NYG’z- “Giantz to thiz”
10- A Tribe called Quest- “The Love”
11-Keith Murray- “Keep it Jiggy”(J Dilla remix)
12-Busta Rhymes feat Q tip- “U can’t hold the torch”

Nas fotos em cima: Cenas de estúdio com Mpetulla, 7 Kruzes. Mak da P e Hélder Leonel

Azagaia esteve no Clube Naval






Embora não sejam fotografias de qualidade, deixamos aqui ficar imagens do espectaculo de Azagaia no passado fim de semana(10 de Maio) no Clube Naval, uma vez mais a Mozlog.co.mz, um portal de informação nacional e internacional organizou o “show” do qual Azagaia fez se acompanhar da banda Just jazz(Cremildo, Muzila, Artur, Elcides, Isaac e Fidy) desta vez com elementos novos como:Nelma Mpfumo na voz adicional, Samito na percurssão, Nguilozi na flauta trasversal e um corpo de violinos constituido por dois jovens, pelos vistos um aparato para que se chegasse perto das composições originais. Azagaia, repou, mordeu-se de tanto repar e não deu intervalo com tanto liricismo até ao fim. Marcado para as 22 horas, o “show” só começou com cerca de duas horas de atraso, mas no entanto nos pareceu ter havido compreenssão por parte do público. Este é o segundo espectaculo realizado pela Mozlog naquela sala de “bilhares e copos”. O primeiro foi com TrioFam alguns meses atrás, acompanhados pela mesma banda. O MC de hospedágem ao publico presente foi Hélder Leonel que tambem serviu como DJ levando aos “speakers” sons hiphop e R&B como Dwelle, Pete Rock, Da Brat e Jimmie Collum, Brand Nu Heavies e ainda bolos de surpresa de rap local, momentos singulares. Seguem-se outras fotos do evento

Wednesday, May 7, 2008

As vezes...


As vezes não falo por obediência a alguma ordem oficial, não falo por obedecer alguma lei, as vezes não falo de acordo com determinadas filosofias, as vezes não falo inspirado em alguem que tanto admiro e que defende principios divinos. As vezes falo em nome do meu coração. O que se diz de acordo com intelecto é diferente do que se diz de acordo com o coração. O intelecto de muitos de nós é feito de conhecimento adiquirido mas o coração de outros atribue o saber natural a seus intelectos. Já vi muita sabedoria não ir de acordo com a prática de quem lança tais sabedorias, inclusive eu tenho sido acusado de ser falso moralista. Aceito qualquer opinião contrária, somos partes feitos de um todo. A perfeição é construida com o tempo, é como uma história, em que o triumfo não é palpavel não é material, é espiritual.

Não estudei moralismos, não sou formado em alguma Pedagogia de Educação moral, mas uma coisa é certa, o meu coração não para de me alertar para que contribua com alguma moral por natureza. A minha luta para tranformar vinho em água, a minha luta para tornar pedra em ouro é incansável. Eu vim falar de coração porque os meus olhos deram um sinal da alma, caíram lágrimas que o coração enviou no dia em que rodei pela primeira vez o som “Hiphop tindlelene” do grupo Timbone ta djá.

Não sei se alguem poderá alguma vez incorporar o sentimento que tenho pelo rap e por algumas musicas, sem querer desvalorizar musicas de outros colegas no “jogo rap” se assim o aceitarem. Se assim o aceitarem porque proponho que cada um revisite noções de “jogo”, o termo “rapgame” é famoso e ouço a usarem-na, mas tenho serias duvidas sobre o dominio desse jogo, porque todo o jogo tem regras(e se dinâmicas forem, melhor), os jogadores estão cientes disso. E o jogo é caracterizado por uma tensão, por alegrias. Há também infratores, há os grandes vencedores e há um objectivo comum que é ganhar. O Jogo pode ser desenvolvido como mera diversão, mas não deixa de ser algo mais vital, que tem haver com a nossa relação com a vida. A brincadeira do animal, da criança ao adulto até ao movimento de uma sociedade inteira , estão sob uma condição de jogo e sobretudo sob uma fluencia diversa em termos de noções que cada um tem dele. A verdade porém é que na ausencia de arbitragem, cada um de nós ou seja, os jogadores devem agir de acordo com juízo. Mas alguns aproveitam-se da pouca compreenssão e da limitação do domínio técnico-talentoso que outros jogadores tem, para tirar partido. Ainda há os que jogam como “desmancha prazeres”, violentos na sua forma de jogar, e temos visto na sua acção a procura nada mais do que reconhecimento e atenção, próprio de um bebé no seu egocentrismo, o centro das atenções, a doença de todos nós, seres a caminho de encontrar alguma luz. Não falo em suporte de algum ditado usado para criar “forrôr”. Falo em nome do meu coração. Sentí o divino ultrapassar-me todos os prazeres. Se existe algum outro extremo sentimento de bem estar a que os seres humanos podem atingir, então eu alcancei, em alguns momentos alí no L-8, estudio da Radio Moçambique em exercicio emissões do canal da Radio Cidade.

Vejo muitas mudanças intelectuais e tecnológicas mas meu coração me diz que estou longe de sentir o termo “familia”. Fico perto disso quando ouço “uma tarde em paz” de F&G, fico excitado quando ouço o remix de “As mentiras das verdades” de Azagaia e o grupo Paiol Sonoro, e agora ainda neste “hiphop tindlelene” é indiscritível a sensação. Sinto me longe do conceito familia quando alguns enganosos estados de consciencia tendem a convidar-me a “regiões baixas”, como alguma vez disseram os “humanistas”. Mas eu insisto em manter-me em vigília ordinária. Tem sido uma experiencia gratificante atingir estados mentais agradáveis a ouvir uma musica como “Hip hop tindlelene”, principalmente quando a esses “tindlelenes”¹, se pretende conforme na musica deixar uma mensagem. Nhez e Mukhupia procuram na sua vertente linguistica chegar mais perto do alvo(a sua comunidade). Tirei lágrimas sim no decorrer do tema deste “duo” da Polana Caniço. Num daqueles dias de semana em recolha de material na portaria da Rádio Moçambique, recebi um disco que trazia num papel a manuscrito o seguinte recado: Nome do Grupo- Timbone-tha-djá; titulo da musica-“Hiphop tindlelene”(hiphop nas ruas)- E de seguida em quatro parágrafos escreveram:

A click é composta por NHEZ e MUKHUPUIA, dois rep’ra que residem no bairro da Polana Caniço, concretamente no “compone”.

A música hiphop a tindlelene tem como objectivo informar e difundir o rep e a mensagem na lingua local, abrangindo desta forma todas comunidades.

Expressa também o sentimento e o amor pelo ritmo, a capacidade da poesia e do pensamento, a paz e o amor pela cultura.

A musica foi gravada no estúdio da Kasulo e a materização esteve a cargo do kachimbo da paz.

A instrumental foi produzida pelo produtor “DA PAGE”


Assim está e não fizemos alteração nenhuma ao conteúdo, para que os leitores percebam e estejam situados sobre nossos objectivos ao duvulgar a cultura hiphop. Atualmente há muita violência psicologica e muito cinísmo, quando conversamos uns com outros seja cara-a-cara, via sms, ou nos chats e foruns na Internet, atravês dos blogs, e sobretudo atravês das nossas musicas. E muitas dessas violências vem de pensadores, jornalistas, letristas, ouvintes, produtores, artistas hiphop, e outros demais envolvidos de alguma forma com esta cultura gente que devia ser suporte da tal amada cultura hiphop. Alguns tem amor pela sua musica e não pelo rap, outros ainda tem amor pelo seu “bando” de amigos e não propriamente por uma cultura que envolve milhões de pessoas em todo o mundo, mas é no hiphop que veem procurar um abrigo para se fazerem sentir.

Eu sou da musica e não só do Hiphop, a musica é que me connectou ao hiphop, e o hiphop deu uma conecção vital construida com o tempo, nada que não se possa desmoronar. Ninguem melhor do que ninguem mostra um coração aberto, é isto que falta no seio da ausente familia hiphop Moçambicana, amor. Se bem que devemos confrontar nossas ideias sobre o que é amor.

Vão dizer determinadas pessoas que devo ser exemplo de expressão de tal amor. Mas a minha expressão e gesto de amor é invisível a olhos de planos inferiores. É preciso enxergar mais, não se pode ver com olhos de filosofias de odio entre próximos a dividir pessoas. Seres humanos não querem se amar querem cada um a sua forma estar aprisionados a filosofias divisionistas em nome do contributo para mudanças, mas operar mudanças não é ser animal com boca a frente e atrás. Tal como Diz o casal Fatin Dazler e Aja Graydon do grupo “Kindred the Family Soul” ¹: -Capitalizamos o nosso amor na boa musica!. - A musica “Hiphop tindlelene” do grupo Timbone ta Djá, foi um pretexto para juntos encontrarmos um deleite espiritual que continua a fazer do hiphop um verdadeira cultura de paz.


Malele, 08

Malele, 08