Wednesday, August 29, 2007

"AQUARIO SOUL" um alucinogénio musical


Um mês depois, estamos de volta para marcar o panorama musical Maputense com mais um“Gig”com “Lazer”, “Chill Out” e muita musica boa. Celebrando o Agosto Negro, mais do que competir, mais do que $ , mais do que adiantar na amostra de uma certa “imagem” queremos aprender, confraternizar e intercambiar musicalmnete entre amigos, aqueles amigos da boa musica, da boa conversa. Na Conexão entre os géneros Hip hop, Soul music e Nu Jazz nasce um Movimento. Movimento esse pioneiro nestas andanças fomos os primeiros desde as sessões ”Clave de Soul” no Café Gil Vicente, fomos pioneiros no “Aquario Soul” no Africa bar uma outra extensão do mesmo movimento sem radicalismos musicais por isso mesmo a associação de varios generos musicais.

Os musicos

O Duo F&G constituido por Fidalgo e Gringo os tais do tema “Uma tarde em paz” com a participação de Hawaio; Faceoculta a.k.a “O encontro com o eterno” com “o realíssimo amor” e outros toques inéditos desocultando a sua face não só de rapper mas a de musico também. Os miudos do “First Class” que atualmente tem mostrado de facto terem classe na arte do “Smooth Hip hop”; a Nelma Npfumo muito segura do talento que tem com o afro, soul e as suas próprias raízes, e com todas as influências por detrás dela faz de sí uma cantora de estudio no palco e vice-versa; o Miguel Xabindza trás na voz o azeite da musica Soul, em Changana, Inglês ou Português suas composições produzem um efeito singular em cada assistente, uma espécie de “Love Symbol” não disfarçado. O Bakka, seguidor incontornável de nomes como Pedro Mariano, Daniel Carlomagno ou Ed Motta, tem asas para Director Musical e nasce em sí um grande Compositor a história pode prestar atenção para contar a partir dos seu “Olhos de mel”. Jaheem se fosse Moçambicano seria Nárcio um jovem que vai ter que segurar bem na corda do Helicóptero de salvação de talentosos.

DJ speech tem dois pratos e um “DJ Mixer” Stanton fã dos Beat Junkies especialmente de DJ Babu e outros, a ideia de trabalhar com Pratos(turtables) surgiu depois de assistir a uma competição dos famosos campeonatos DMC onde concorrem DJs de quase todo o mundo, Speech é mais um instrumentista na banda do Aquario Soul. As vezes temos que ir buscar o elemento certo para momento certo. L Nato rapper que vem por parte do grupo 911 é como diz o seu nome um Lirico Nato, alérgico a luzes de ribalta. Mas a sua musica tem de luz algo que preenche vazios e convida-nos para a transcendencia ou eternidade. Uma espécie de Nasir Jones de Maputo

Os objectivos

Os objectivos centralizam-se em abrir espaço para revelações, trazer a superficie o de novo e qualitativo e fazer fluir novas dimensões para os nossos centros emotivos. A estagnação de muitos artistas e consequentemente do publico em geral está na ausência da criatividade daí a desenfreada procura do humor , rima, batida ou mensagem fácil. Tudo isto é uma onda oposta ao Aquario Soul. Artistas independentes seguindo o caminho que os leva ao topo da classificação honesta, sem correrias e nem empurrões. Tal como foi a educação cívica nas primeiras eleições: “Não precisa empurrar, há lugar para todos” por isso mesmo chegou o tempo de marcar espaço num lugar entre todos. O espaço na conecção Hip hop- Soul- Jazz com Roots, Groove e Presença.

Será tudo isto e muito mais com aquele ingrediente inesperado, tipo algo empurado por alguma força superior, o improviso, já que a pulsação do ritmo e da almas estão em sintonia e falam instrumentos e bocas. Aquario Soul é um Momento mágico mas é real.


The Disco after ou seja a After Party

Muitas vezes temos fechado as nossa curtes com musica de Discoteca misturando aflitosamente sons desnecessários porque a pista tem que estar cheia. Depois do show vamos ao “Dance Floor”, mas não com musicas que se tornam “hits” automaticamente ou porque tocam sempre na radio. Vamos ao “Dance Floor” com “boa musica”assim como na primeira sessão do “Aquario Soul”. Tipo Chillout alternativo, porque não resgatar It’s a party de Busta com Zhane, porque não trazer “Music Soul Child”, Silvera ou Ed Motta, sem fugir aos R&B’s modernos, pensamos que o Nu House intercalado de Bomns Grooves Hip hop e o r&B Zouk poderão criar um ambiente agradável como Seda. Vamos aproximar aos bailes Funk da favela paulistana, ou old school bLock parties Nova iorquinas numa tarefa acargo de DJ Beat Keepa e DJ Celsinho

Por isso não há que hesitar. “O Chill Out” será com “Aquario Soul” no Africa bar no próximo dia 8 de Setembro de 2007, o resto são "chupas e chuingas". Aprodução está por consciência a cargo de Hélder Leonel, o produtor e apresentador do Clássico Hip hop time.

Thursday, August 16, 2007

Em Revista ao album: Finding Forever


"mais um clássico na História do futuro do b-boy"



“Finding Forever” é o novo album de Common, rapper que vai já no seu sétimo LP, este que foi apresentado oficialmente para o público no dia 31 de Julho. É um album com duas edições, uma delas especial com alguns bonus e pelo facto conter alguns remixes de temas do mesmo album. O Novo LP e seu conteúdo em geral só vem mostrar um rapper que vem subindo de nivel em quase todos aspectos desde o nivel de mentação e a simplicidade melódica encontrada nas composições que mesmo assim não deixam de ser boas. Cada vez mais maturidade é o que se pode conferir dum passeio que começa, no “Intro”com um som humido e acolhedor sem palavras, pronto para receber os ouvintes. Em seguida vem “Will I’am” em “Start the Show”, o primeiro intercâmbio do Disco com “Will I am” , Common e Kanye West, numa instrumental aparentemente agressiva mas acima de tudo energética para iniciar o show.

The People entra depois com samples bem sequenciados e nota-se um inicio com objectivo de atraír-nos para um grande beat e é sim senhor “The People” umsom feito de coração para as massas e os amantes do rap de rua, a composição está também bem concebida para qualquer outro tipo de ouvido ainda mais com a presença indispensável de “Dwelle” no refrão. Fica a impressão que Kanye Caprichou sem querer na produção.

Lillly Allen é uma voz que veio de certo modo revelár-se neste meio musical dando energia e alegria ao tema “Drivin me Wild” outra vez numa caixa e bombo que batem como se nada quisessem. Com Kanye uma vez mais a ser o produtor visionário. Musica sem muitas complicações mas agradável. Quanto a performamnce de Common cremos que pode se dizer que continua igual a sí mesmo. Sem decepcionar os seus fãs ou talvez melhor do que antes. “Will I am” prova aqui ser de facto um, musico de dimensão universal. O Rapper , dançarino, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista, e por ultimo lider dos Black Eyed Peas, produz o tema “I Want U” e coloca uma voz encantadora concerteza criando um efeito positivo para quem estiver no seu carro em casa ou na pista de dança. De seguida em “South Side” juntam-se outra vez Common e Kanye num rap de base instrumental que remonta atravês do sample o pop rock dos oitenta sem aditivos de estudio. Concerteza musica tanto para “hardcore rappers” e para quem não dispensa uma boa mensagem. Common demostra uma forma de luta, o punho do rap, da negritude, da revolução, a criatividade e a necessidade de estarmos conectados a realidade é pelo menos o espelho da musica “The Game” desde a produção uma vez mais cargo de “West” e desta vez com a participação do ïcone DJ premier nos Scratches. Algo inédito e interessante que encontramos aqui são três gerações numa musica só.
Por um lado DJ Premier como a antiga escola, Common como a geração seguinte e Kanye West é o futuro do que classicos como Premier iniciaram.


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Bilal tem estado com Common desde o album “Like water for Chocolate” e até aqui não desaponta sempre que aparece. Sempre multifacetado em termos de voz, só mesmo a ficha tecnica do album para ajudar-nos a identificar a voz. Uma voz que embeleza num canto humilde no tema “U Black Maybe”. Mais uma mensagem daquelas que põe nos a refletir bem ao jeito de Common Sense.


“Dont let me be missunderstood” é um clássico da pianista e Jazzista falecida Nina Simone do qual foi extraído o sample que dá classe ao tema “Missunderstood” onde Devo Sprigsteen o produtor da musica coloca Bilal a fazer o refrão A ideia de que Common e os seus produtores tem um ouvido com espaço para a musica de antes e depois de sí só contribui para que ele receba um largo respeito , reparem depois a conexão entre o Hip hop e o soul classico neste tema.


As Habituais intervenções de “Lonnie Pops Lyinn”, pai de Common e que começaram no album “Like Water for Chocolate” voltaram no album “Be” e não foram dispensadas para este trabalho. Bilal abre com uma presença bastante gospel e mais tarde abre o micro para o rap e Common dá a sua explanação sobre o significado de “Finding Forever”. Como ele próprio explica “Findimg Forever” é encontar realmente um lugar na musica onde se pode existir para sempre Musica pode ser eterna se fizermos com o coração, se fizermos da alma. E Common olha para musica como “Bob Marley” ou “Marvin Gaye” ou ainda “A Tribe Called Quest” como musica eterna, ele continua a procura de fazer musica para sempre. O rappre tem pensado em Jay Dilla que deixou musica que vai permanecer sobre varias gerações futuras e espera que Common também seja um modelo para seguir para sempre, ele vem fazendo isto há muito e espera encontar um lugar que possa ficar no “game” e existir para sempre.

O album fecha com a produção de Karrien Riggins um jovem que não só tem se destacado a nivel do hip hop mas também do neo soul ele fecha com Bilal e Common deixando um recado para melhor coerência de todos nós na vida “Play your cards Right” uma espécie de comporta-te e cuidado com as tuas atitudes


Em termos de produção musical Common vem demostrando e aqui não foi excepção que ele já formou uma base de artistas em seu redor onde ele consegue ter o que quer. Nomes como J Dilla, embora falecido , Will I am, Kanye West seu conterrâneo parece merecer destaque em termos de produção desde o album Be. Common diz que em algumas faixas Kanye West tentou trabalhar nos samples de forma semelhante a J Dilla como forma de homenageá-lo. Tentou também trazer um “Feeling Soulfull” para o album. Este disco é uma mistura de “College Drop out”, “Be” e “Illmatic” num unico trabalho. Sem mais para dizer sobre “Finding Forever”o melhor é sugerir que acompanhem de faixa a faixa sem procurar julgar o album, apenas ouçam. Finding Forever é o objectivo principal de Common na sua existência. Ele é o rapper do momento na cena do rap consciênte.


Por Hélder Leonel

Monday, August 13, 2007

Cabeças no Lugar


Grandes Reflexões para cabeças não só para "Caps"


As grandes reflexões e as grandes decisões sào tomadas em momentos de crise. A nossa pátria está em crise conjuntural na política, na economia e até na cultura. Reflectindo sobre a cultura e todos os movimento artisticos do nosso meio, percebemos um ar de saturação e descontentamento. Se assim é, está na hota de tomarmos novos rumos, pois o tempo melhor é o nosso presente. Primeiro devemos, todos, fazer escolhas orientadas para a vitalidade da nossa cultura, segundo, saber ler com os olhos do futuro, os contextos reais que nos abalam no presente. Por fim, todo o agente cultural ou artista, deve sentir dentro dele a beleza de ser um Profeta. O artista( na Cultura Hip hop ou não) tem o compromisso de construir a Paz e Harmonia. Ou Seja , o artista sendo um Profeta, não deve esperar que seja o outro a dar o primeiro passo. A construção da paz num edifício(Edificio Cultural) requer a participação de todos, pois é nesse edifício que todos habitamos, todos os dias. Se isso não for feito, já podemos vaticinar a morte da cultura ou da arte e da Nação, pois quando morre a Cultura de uma Nação, morre também o seu povo.


Por Cremildo Baule A.K.A Kelesa

Saturday, August 11, 2007

AG Ciclone e N Closah Desembarcam no Hip Hop Time

AG Ciclone e N-Closah são dois nomes do hip hop Matolense e que estiveram no Clássico Hip hop time na edição de 5 de Agosto a participar na rubríca “Num lero com...” e obviamente no “Switch On”, espaço de “freestyle”. Pinho Records é o nome do estudio do qual eles fazem parte e pretendem trabalhar conjuntamente com varios rappers da Matola. Do ultimo encontro realizado na Matola num dos recintos desportivos daquela urbe ficou agendado o lançamento de uma compilação só de rappers da Matola, Mas também de pequenas excepções em relação a rapers e outros municípios. A ideia principal é priorizar trabalhos conjuntos onde varios rappers tem a oprtunidade de mostrar os seus trabalhos e deixar lançamentos individuais para mais tarde, isto porque na opinião de N-Closah e AG Ciclone é preciso haver uma aproximação entre os fazedores do Hip hop no geral e eles querem levar adiante o exemplo nessa referida compilação. AG Ciclone é um rapper que já trabalhou em tempos com “P Underground” tendo registado temas bombasticos com rappers como “Flash” e “Residuo de Metais Fundidos”, embora esteja agora virado para a Pinho Records com, Ciclone não discarta a hipótese de voltar a trabalhar com “Flash” pois sente que guarda um registo positivo do trabalho com Flash e P Underground e rematou:-Foi uma fase de boas experiências!

Há cercade três semanas o Clássico Hip hop Time recebeu das mãos de Pinho Records representada por AG Ciclone um Cd com Três temas de grupos distintos para serem divulgados neste espaço. Dos três grupos priorizamos pelos parâmetros técnicos apresentados apenas dois grupos falo de Loggers e Nef Guiva que num primeira passo mostram um potencial promissor em termos de performance e linha de temas apresentados.

N Closah foi o produtor das musicas apresentadas das quais teve a oportunidade de falar com mais profundidade nesta edição. Uma alegria intensa e o orgulho de estarem no Clássico Hip hop Time inavadia o interior de AG e N Closah nesta edição: - O mais importante é crescermos em conjunto!- disse N Closah a propósito da da grande compilação a ser preparada para os rappers residentes na Matola. A presença destes Rappers ficou marcada com um Freestyle de AG Ciclone sem duvida com o toque de temas de contextação e intervenção social sempre num discurso aparentemente pouco claro como é hábito do rapper e esta foi num isntrumental de First Class, uma espécie de interCâmbio atravês da musica. Haverá mais da MTL Concerteza nos próximos tempos, a ver vamos.

Friday, August 10, 2007

"The Return Of The Magnificent" em Revista


Jazzy Jeff está de volta aliás nunca esteve ausente, com um novo trabalho discográfico. Desta ver a optar pela produção total do seu LP “The Return of the Magnificent”. O titulo do album não se refere a um grande regresso como se de impacto forçado se tratasse. Mas um regresso com a classe que nos habituou este DJ e produtor de Philadelfia. O album começa por uma introdução ligada a musica “Hip hop”, onde se faz uma pequena homenagem a cultura Hip hop.


Toen Gabz e Arif são os rappers que adaptam algumas liricas da “old school” para esse beat com “scratches” interessantes pronunciando o título do “Job”.A seguir encontramos Pos Dnous do Grupo Dela Soul que trás a marca do seu grupo num beat com o titulo “let ear you clap”, onde Jazzy Jeff Sequenceia samples de Piano numa musica que provavelmente nem nos apercebemos da ausencia do baixo, atenção para a disposição dos samples vocais no refrão. A linha musical de Jezzy Jeff neste album é bastante melodica, Jeff não abusa da facilidade técnica para fazer musica de melodia limitada e repetitiva. Há espaço para varias tonalidades numa só musica. “Eshon Burgury” dos Black Ice é uma voz da nova escola Hip hop que faz a performance neste balanço ideal para pista que é o tema “Run That Back”.Kel Spencer mostra as suas habilidades em termos de “delivery” no tema “definition”, uma espécie de ousadia ao repar, num beat em que Jeff mais uma vez mais coloca um sequência de acordes de piano. Até aqui as palavras dos titulos das musicas são pronunciadas atravês do “Scratches” ou seja o DJ Também fala. Equanto define-se um bom DJ, kel Spencer fala da definição de um MC Real.A composição hip hop a moda nova escola Hip hop no contexto norte americano volta no tema “Jazz n Fess”, Rhyme Fest é uma revelação escolhida por Jezzy Jeff para este tema. Jezz n Fess é o tema posterior a uma composição cuja as melodias fazem nos lembrar o grupo Floetry aqui Jazzy Jeff alia-se ao R&B e chama a voz penetrante de China Black outra revelação para o campo das novas tendencias do R&B.


Mais Tarde na sétima faixa aparece J-Live e dão concerteza um toque Jazz ao beat com variaçoes interessantes de meio a meio tom. A musica tem como titulo Practice.O VS-2480 CD denominado “Digital Studio Workstation” da Roland é a maquina que Jezzy Jeff tem de preferencia como a caixa dos grooves para as suas produções atravês de uma colecção de vinys ou atualizando de quando em vez a sua maquina atravês dos “Cards” com “grooves” e Sons, ele vai a busca do som imaginado ou registado na sua memória. E isso acontece um pouco no tema “Supa Jean” da liricista Jean Grae uma das escolhidas para esse tema que trás uma base instrumental que uma vez mais transporta-nos época da nova escola hiphop no contexto Norte-Americano. Não faltaram rappers do seu tempo a começar por Posdnous no tema “let me ear U clap” mas também de Brooklyn veio Big Daddy Kane que ainda tem brilahdo no circuuito underground. A voz grave de Big Daddy Kane continua a mesma hoje pode se apreciar com nostalgia o tema “The Garden”. Tão bem como ontem Daddy kane é um Rapper seguro do talento que tem.


O rapper Kardinal Oficcial que atualmente tem se dado muito bem entre os produtores Nova Iorquinos é chamado a mostrar as suas habilidades num som em que a sua performance tem atitude mas a instrumental suaviza essa agressividade do rapper e cria um equlibrio com um groove agradavel num tema com titulo “She Was so fly” de seguida uma introdução de “scrachtes” da inicio a presença de Method man pensamos ser intenção de Jazzy Jeff, diversificar as presenças no seu album e esta é uma instrumental que se segue a linha Wu-tang sem deixar de lado as caracteristicas de Jazzy Jeff. CL Smooth antigo parceiro de Pete Rock aparece na decima segunda faixa lembrando-nos da epoca dos discos “All souled out” e “Mecca and the soul brother”, CL smooth canta no refrão e dá o seu toque rap a uma instrumental com base funk sendo possivel nela também participar uma voz R&B.TOwn Gabz volta a cena no tema “Go and See Doctor 2k7” num autentico funk instrumental bem ao estilo dos R&B niggaz como se costuma dizer. Peedi Peedi , Biz Markie e Dave Guetto estão também presentes esprestando os seus Skills a Jeff deixando este ser o responsavel pela composição integral das suas musicas. É importante referir que a habilidade de Jezzy Jeff está em fazer composições que só os técnicos de estudio poderiam notar que as suas musicas são feitas duma forte presença de cortes e “scratches” de vozes do que de efeitos, colagens, mistura e samples por ele investigados. Jazzy Jeff continua não dar oportunidade a musica descartável nas suas produções tornando-as relíquia logo a partida.


Este é um disco para ouvir com a maior das calmas mas concerteza o ouvinte terá que ter a noção da essência Hip hop na sua diversidade sonora em todos os tempos para que o disco lhe caia bem.O Classico Hip hop Time recomenda que procurem escutar este”The Return of the Magnificent” O Seu LP de 2007.
Por Hélder Malele

Friday, August 3, 2007

Hip Hop representado no "Aquario Soul"

Na Onda dos Acústicos ao Vivo do movimento Neo Soul Maputense que começou com o projecto Clave de “Soul” Part 1 e Part 2, vem também no mesmo espirito o Aquario Soul onde estão no centro da iniciativa a divulgação e a connexão Afro-Hip-soul-Jazz. Tal como o Jovem Feling Capela, fundador do projecto Clave de Soul, Hélder Leonel leva adiante o comum da ideia. Divulgar as novas tendências duma classe da musica Jovem Moçambicana onde “tocar” é o fundamental.
Porquê Aquario Soul? Certos gêneros musicais se confinam a pequenos espaços e a um pequeno meio que atua de forma isolada da maioria, por um lado pela ausência de maior espaço, por outro lado porque a maioria divaga na musica discartável. Estes “peixinhos”, quero dizer, musicos, espelham na diversidade uma invejável qualidade, e se não estão no meio do mar ou massivamente conhecidos, estão expostos num Aquario. A primeira exposição do Aquario será no Africa bar as 22 horas com...

First Class 4 jovens no sangue do Hip hop alternativo, conhecidos pela musica “P’ra Ficar” um balanço street disco produzido por Mr Arssen e atualmente se destacam com o hit “tonight”. Track Records é o seu “imprint”.

Nelma não gosta de ser comparada a outros musicos mas pode ser considerada o retrato de “Badu”. Sem duvida reconhecemos nela a originalidade pelo seu estilo Soul afriodisiaco, mesmo na forma de ser. Animo leve mas agradável em palco. Segurança é o seu forte

Faceoculta Por mais que tente seguir outras correntes musicais, carrega nas costas o movimento hip hop nacional. Hip hop consciênte e alternativo seguidor incontornável do Rapper Common. Musica para sí não é um produto é arte, e está a procura de um lugar na musica para ser eterno.

Bakka A fusão do Funk, Soul e as aparentes complexas tonalidades vocais são o seu forte Ed motta e Johnnatan Butler, são algumas das suas influencias. O arranjo é factor indispensável nas suas apresentações. Para além de ser bastante Humilde não dá importancia a sua tendencia de director artístico. Mas devia da-lo

F&G o hiphop não faria sentido sem este Duo de Hip hop alternativo, muito influenciados por sons Orgânicos. Gringo é um dos rappers e produtor do Duo e faz nos pensar que as suas musicas foram gravadas por uma banda quando na verdade foi buscar tudo no “Fruty Loops”. A mensagem, essa é um prodígio. Participaram na compilação “mais hip hop no teu ouvido” com o tema “frases soltas” mas We still shakin our heads com o tema “uma tarde em paz.



Miguel Xabindza se Maxwell fosse Moçambicano se chamaria Miguel Xabindza, não se sabe exactamente como é a voz de um anjo. Mas a de Miguel é sem duvida Angelicál. Ele e a Guitarra Clássica formam um par interessante. Também influenciado por Lokua kanza, Ed Motta e Johannathan Butler Miguel vai dar muito que falar, atenção meninas...
É Esta a propostas para o dia 4 de Agosto as 22 Horas no AFRICA BAR
Nelma e Miguel
Bateria: Almeida
Baixo: Adérito
Guitarra Solo: Michael
Guitarra Ritmo: Miguel
Teclado: Venâncio

F&G, Faceoculta, Bakka e First Class

Bateria: Almeida
Baixo 6 cordas: Arthur
Guitarra Jazz “Cort”:Elcides
Teclado: Fidy

Aquario Soul after Disco com Musica de Seda atééé...

R&B Zouk, Hip hop, House, Lounge e London Acid Jazze Funk com…

DJ’s Celsinho, Hélder Leonel & DJ Beat Keepa


Wednesday, August 1, 2007

"Kay Real" de punho erguido no "Hip hop time"

No dia 29 de Julho foi a vez de Kay Real conversar com o Classico Hip hop “Num Lero Com...”. Desta Vez sem guião de perguntas Hélder leonel teve que se equilibrar e não descarrilar na conversa com o convidado, o facto é que Kay Real carregava um discurso bastante forte e de recados fortes para os ouvintes e para toda comunidade hip hop. Epa , essa cena de Underground ou Bounce, epa essas diferenças nem deviam existir”. Disse Kay Real com um tom de aborrecimento e adicicionou:-O que esses niggas tem que fazer é Ler maningue meu... porque eu por exemplo aos fins de semana, em vez de ir assistir aos gajos eu prefiro ficar em casa a ler...”.

Tal como outros Rappers que por alí já passaram ele falou dos seus idolos Norte –Americanos, citou nomes como Gangstarr, o mais engraçado nesta conversa foi ter tido a mesma resposta de Sick Brain, é que os dois são fãs entre sí. E algo que eles tem em comum é escrever e repar contestando as nossas politicas sociais e económicas e se ligar muito as periferias organizando shows porque sentem que é lá onde estão os seus verdadeiros fãs, procurando resgatar a essência do Hip hop de ponto de vista de KRS One. Kay Real falou do que há muito tem sido filosofia do nosso programa:- Eu acho que Underground não é fazer batidas maningue agressivas e sem qualidade e achar-se que se é underground, acho que o underground tá aqui dentro... seres real contigo próprio. Não andar aí com exibicionimos, materialismos porque essa cena toda rima com capitalismo...Como se pode ver Kay Real resumiu o seusentimento sobre o estágio do nosso Hip hop de uma forma curta e clara. Com um ar de cansado, mas com “saco” para reverter a situação Kay disse que a sua opinião sobre o que se devia fazer para caminarmos na mesma estrada devia haver união:- Os niggaz tem que marrar, a cena é que temos que ser intelectuais, pois é a unica forma de fazermos coisas que fazem sentido marrar, marrar, ler maningue Brother H!- Palavras do nosso convidado Kay Real na edição do dia 29 de Julho do Clássico Hip hop time. O próximo convidado será provavelmente Gillman Ivan um rapper bastante promissor.